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Capítulo 5: Ela! Nos Pensamentos de Snape!



Passaram-se três dias.

Snape estava reservado numa mesa da sala dos professores. Pensava em tudo o que estava acontecendo com ele e com sua vida nos últimos dias. Tinha muitas dúvidas quanto a Gillian, era óbvio o fato de que queria saber mais sobre ela, até entende-la se fosse o caso. Queria descobrir o que afinal ela tinha feito para ter sido afastada de Hogwarts, mas admitia de forma dolorosa que estava com medo em insistir nesses assuntos e ela voltar a desaparecer. Snape só tinha certeza de duas coisas em meio a tudo aquilo... A primeira era que Gillian guardava muitos segredos sobre ela e a segunda era que ele sentia-se feliz quando a tinha por perto... e como era raro para ele esse sentimento de felicidade. "Um verdadeiro impasse!", concluiu em pensamento.

De repente Snape encarou Lupin parado em sua frente.

— Sim, Lupin? Gostaria de falar algo? — ele indagou sem dar muita importância ao outro professor.

— Snape, o que há com você, hã? Estou aqui em sua frente está com trinta minutos e você nem percebeu. — Lupin observou com um risinho maroto.

— Comigo não há nada, Lupin. E fazia dez minutos que você estava aí. Não trinta.

— É verdade. — Lupin concordou sentando ao seu lado — Trinta foi maneira de dizer; bom, pelo menos você estava me vendo. Mas afinal, o que se passa? Você tem me parecido um tanto estranho nos últimos dias.

— Você se preocupando comigo? — Snape franziu as sobrancelhas.

Lupin deu de ombros.

— Não sei porque o espanto. Estamos todos num mesmo barco chamado Hogwarts.

— Como eu já disse, não há nada de estranho comigo.

— Se eu não te conhecesse tão bem, Snape, diria que... — e Lupin voltou a sorrir — que está com ares de apaixonado.

— Mas que bom que você me conhece tão bem, não é mesmo, Lupin? — e com essas palavras Snape levantou-se — Agora, se me der licença, preciso ir até minha sala.

— Hoje não vai levar nenhum lanche para a sua sala como vem fazendo esses últimos dias?

Snape virou-se para ele.

— Isso. Não. É. Da. Sua. Conta! Você me entendeu, Lupin? — Snape lançou-lhe um olhar nocivo enquanto praticamente esmagava as palavras ao saírem de sua boca.

— Calma, Snape! Foi só uma observação sem qualquer propósito! Não leve tão a sério.

Snape não falou mais nada. Virou nos calcanhares e saiu da presença de Lupin o mais rápido quanto pôde, mas aquele idiota imbecil tinha razão numa coisa... Tinha que levar algo para Gillian comer...

*****

— Gillian! — Snape chamou ao entrar em sua sala.

Mas estancou logo na entrada, passando os olhos pelo local inteiro.

— Gillian? — voltou a chamar já quase com a certeza de que não obteria qualquer resposta.

E sua quase certeza estava certa. Gillian não estava lá.

O semblante de Snape se fechou em sombras.

"Algo aconteceu! Eu posso sentir!".



— Eles podem ser bons, menina, mas eu sou melhor, pode acreditar! Sei exatamente o que você estava fazendo lá! E já falei com as pessoas certas! Está acabado! O prazo foi drasticamente reduzido para você!

Ela ouvia aquelas palavras calada. Não podia, na verdade, contestar nada daquilo. Então seu prazo tinha sido reduzido? Não teria mais um mês como prometido no início de tudo? E todos os seus planos? Todas as idéias? Tudo iria por água abaixo?

— E outra coisa, não adianta procurar por eles. Essa decisão está acima daqueles dois! Você tem vinte e quatro horas. Vinte e quatro horas! Nem um minuto a mais!

Vinte e quatro horas? Isso não era nada! Nada! Sua situação tornara-se desesperadora de um momento para o outro. Tinha um mês e tudo fora reduzido para umas míseras vinte e quatro horas. Ela nem começara realmente a sua missão, ela trabalhava numa outra; numa outra que estava pendente há muito mais tempo. Uma pendência com seu coração.

— Agora vá! E não esqueça, vinte e quatro horas!


— É verdade?

— Sim, é verdade... O prazo foi reduzido. Nós sentimos muito. Não foi assim que nós planejamos.

— Não foi mesmo. O que eu faço agora?

— Acredite em nós, você já conseguiu seu primeiro objetivo. Agora corra atrás daquele que vai verdadeiramente salvá-la. São vinte e quatro horas a partir do momento em que você voltar. Mas você vai conseguir, nós temos certeza, não é?

— U-hum... Nós temos certeza que você consegue.

— Eu não vou conseguir dizer toda a verdade! E eu também não quero!

— Infelizmente é provável que você não consiga se não disser.

— Mas você pode... tentar...


Continua....

Postado por Anônimo terça-feira, 2 de novembro de 2010

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