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Leia outros capítulos: Capítulo 1, Capítulo 2, Capítulo 4

Capítulo 3: Ela! Nos Braços de Snape!



Noite.

Já fazia quatro dias que Snape não via de forma alguma a grifinória presunçosa. "Esta jovem está faltando deliberadamente às aulas!", ele pensava sozinho em sua sala. "Quatro dias que não a vejo!". E nesse instante questionou-se se aquele pensamento era realmente de pesar como ele achara que tinha sido. Não! Provavelmente estava sentindo falta do desafio em provar a ela que era ele quem tinha o controle, não ela! E mais uma vez se questionou por estar sentindo falta de uma ‘birra’ com uma aluna. Esse não era ele! Severus Snape nunca daria qualquer mínima atenção a uma bobagem sem fundamento como aquela. O que poderia ser, então? Ah! Ele sabia! Ainda tinha que descobrir os motivos pelos quais a senhorita Ridley invadira seu quarto. Só podia ser isso que ainda o atormentava. Tinha que ser isso!

Sem notar, virou a cabeça na direção da flor que guardara no último dia em que a vira. A pequenina azul se encontrava depositada num recipiente sobre a mesa. A flor estava linda! Dentro do recipiente havia uma poção de regeneração e nutrição. Estava mais bonita e viçosa do que se ainda estivesse ligada à planta-mãe.

"Como ela pode desaparecer assim dessa forma como se não fizesse...." e Snape foi interrompido em seus pensamentos. Alguém acabava de bater levemente à sua porta. Quem poderia ser? Algum professor? Alguma emergência? Resolveu acabar com esse mistério. Ao abrir a porta, contudo, a surpresa...

— Senhorita Ridley?! — Snape exclamou num misto de satisfação e despotismo. — O que faz aqui a essa hora da noite? Não deveria estar em suas acomodações grifinórias? E a propósito, não a tenho visto nas aulas nos últimos dias! Pensava nisso ainda há pouco.

— Pensava em mim? — ela simplesmente perguntou, ignorando todas as outras observações.

Snape a encarou já tomando uma aparência carrancuda.

— Por um determinado ponto de vista, sim — respondeu.

— Eu posso explicar o meu sumiço — afirmou depois de um breve silêncio entre os dois, mostrando para Snape que tinha, afinal, ouvido tudo o que ele dissera, mas que caberia a ela decidir falar ou não sobre aquelas observações.

Nesse momento Gillian foi entrando na sala de Snape sem qualquer convite. Snape piscou surpreso. Nunca iria se acostumar com aquele comportamento arrogante de sua ordinária grifinória. E desviou imediatamente o rosto para o lado oposto ao dela, afinal nunca sabia quando as faces coravam por culpa de pensamentos traiçoeiros e sem nexo como aquele. Também sentiu uma súbita vontade de pegá-la pelo braço e expulsá-la de lá até que tivesse a educação de esperar um convite para entrar, mas ao invés disso, fechou a porta.

— Estou esperando — Snape posicionou-se a uma certa distância da garota e cruzou os braços tentando parecer o mais rude possível. — E a propósito, hoje a senhorita teve pelo menos a delicadeza de bater antes de entrar em minha sala. Devo eu agradecer por isso?

— Ainda fala nisso, professor? Já expliquei. Eu tinha acabado de chegar e queria muito rever o senhor. Se o faz feliz, peço desculpas pelo mau jeito daquele dia.

— E tudo soa como se fizesse sentido — ele completou irônico.

— Como eu desejei poder voltar a estar aqui! — ela olhou em volta e parou o olhar exatamente sobre a flor singelamente postada sobre a mesa.

Snape notou que ela vira a flor, mas não disse nada. Considerou que tentar explicar seria pior. E antes que ele pudesse perceber, Gillian se aproximou mais dele, parando em sua frente e fitando-o insistentemente. Snape sustentou o olhar sem desviar. Queria saber o objetivo daquela jovem ousada. E nunca, nunca admitiria o fascínio que sentia naquele instante, mesmo que disso dependesse a sua vida.

— Por acaso vai passar a noite inteira me olhando? — arriscou ele.

— Eu posso? — ela voltou a sorrir como se estivesse satisfeita com a proposta. — Fico bem quietinha, prometo!

— Para sua informação, isso foi uma observação sarcástica, senhorita Ridley.

— Professor Snape e seus sarcasmos...

Snape só revirou os olhos e suspirou impaciente.

— Estava pensando se eu poderia ficar aqui até o senhor dormir esta noite. Será que eu poderia?

— Claro... que não! Que tipo de pergunta é essa, afinal? — Snape inquietou-se. Sem mesmo notar descruzou os braços para cruzá-los outra vez no mesmo instante e rolou os olhos para ambos os lados, tentando encontrar algum ponto para firmá-los. Sem êxito, voltou a fitá-la.

— É que o senhor está sofrendo de insônia. Às vezes uma boa companhia ajuda.

— Como sabe que estou sofrendo de insônia? Ninguém em Hogwarts sabe disso!

— Esqueceu que eu estava aqui àquela noite?

— Eu nunca esqueço, senhorita Ridley. Principalmente fatos como esse que imploram por um esclarecimento digno! Só estou perplexo imaginando por quanto tempo a senhorita se fez presente em meu quarto sem que eu estivesse ciente, já que tem conhecimento de algo tão sutil como a minha insônia.

— Eu...

— Quem é você? — Snape a interrompeu lançando-lhe um olhar, de certa forma, sombrio.

— Uma aluna de Hogwarts — Gillian falou com um certo pesar na voz e Snape percebeu isso também.

— Que... — ele insistiu que ela continuasse. Aquilo só não bastava.

— Que esteve afastada por um longo período dessa Escola.

— Porque... — e ele mais uma vez insistia que a explicação continuasse.

— Porque... fez algo de muito ruim a alguém... — e, pela primeira vez, Gillian baixou os olhos para que Snape não visse a discreta lágrima que surgiu de repente e sem qualquer permissão em seus olhos.

"Ridley, Ridley, Ridley!", por que ele não conseguia associar aquele nome a qualquer acontecimento que justificasse as palavras da jovem a sua frente?

— O que essa aluna de Hogwarts fez de tão ruim para que precisasse ser afastada da Escola? — Snape perguntou num tom muito incomum que em nada combinava com sua personalidade. Era um tom brando, tendendo mesmo ao cortês.

— Me odiaria se soubesse — Gillian respondeu ainda com os olhos no chão.

— Acredite, vou odiá-la muito mais se não souber. Gostaria de beber alguma coisa?

— Sim, por favor.

Snape procurou avaliar as linhas do rosto da jovem. Quantos anos teria? De acordo com a idade determinada para se entrar em Hogwarts os alunos do sétimo ano deveriam ter dezessete. Mas havia o período do suposto afastamento.

— Dezoito anos? — ele perguntou meio que afirmando.

— Sim.

— Dezoito anos. Pelo menos pode me acompanhar num spiritswine. Suponho que ambos estejamos precisando.

Snape poderia ter trazido a bebida simplesmente com um feitiço, mas, ao contrário, preferiu ele mesmo ir buscar. Queria ganhar algum tempo para pensar sobre o que ele estava fazendo. Uma aluna de Hogwarts estava com ele, os dois estavam sozinhos em seu quarto e ele ainda oferecia-lhe uma bebida! Onde estava com a cabeça? Onde?! Por acaso acabara de tornar-se um completo estúpido? Acabara de perder sua capacidade de entendimento? Perder o brio por seu tão considerável ponto de vista sobre como um professor pode ou não agir com seus alunos? Ele não sabia. Uma parte de si dizia-lhe para que voltasse até ela e a expulsasse de seu quarto, que ordenasse solenemente que ela colocasse-se em seu lugar de aluna e o respeitasse como o professor que ele era. A outra parte... bem, a outra parte lhe dizia que ele até poderia tentar fazer tudo isso, mas no final das contas ela ainda continuaria lá... em seus pensamentos.

Snape colocou a bebida em duas tacinhas minúsculas e voltou até onde Gillian estava, entregando calado a bebida à moça. Como se lembrasse por intervalos como tratar uma visita, ofereceu apenas com um gesto de mão uma cadeira a Gillian e usou o Accio para trazer uma outra para ele também.

— Posso estar enganado, mas me ocorre a determinada idéia de que ninguém em Hogwarts sabe de seu retorno, senhorita Ridley.

— Não está enganado — ela voltou a baixar os olhos num curto silêncio. — Ninguém sabe que estou aqui, professor Snape, por isso não tenho comparecido a qualquer aula, exceto aquela — disse, referindo-se à aula de poções de Snape.

— Onde tem passado as noites?

— Nos arredores de Hogwarts. No lago a maioria das vezes.

— Nos arredores? — Snape contraiu o rosto, denotando reprovação. — Mas ao menos Dumbledore deve estar ciente de sua presença nesta escola! Ele precisa estar para que a senhorita tenha condições de acesso!

— Não! Nem o diretor Dumbledore nem a professora Mcgonagall sabem que estou de volta a Hogwarts.

— Mas isso não faz o menor sentido!

— Só o senhor, professor, sabe que eu estou aqui.

— Pois amanhã mesmo falarei com Dumbledore sobre isso. Ele provavelmente conhece os motivos de seu afastamento! — e a olhou ardiloso como se dissesse "de toda forma descobrirei o que está tentando esconder". — Qual o seu segundo nome, senhorita Ridley?

— White...

— Gillian.... White... Ridley... — Snape articulou com os olhos fixados nela. Um enorme espaço entre a pronúncia dos três nomes. — Acho que não me resta outra opção — e deu uma pausa ainda mais demorada. — Vai passar esta noite aqui.

— É sério? — o rosto da jovem iluminou-se num sorriso muito mais que satisfeito.

Snape definitivamente não entendia aquela grifinória. Aquele "é sério?" passava-lhe a nítida impressão de que ela gostara muito de tal idéia. Um dia ainda acabaria por se convencer de que Gillian sentia-se bem com a sua companhia.

— Já está muito tarde para falar com o diretor de Hogwarts hoje e se por acaso acha que eu deixaria que ficasse vagando por aí mais uma noite, a senhorita não faz idéia de como eu realmente sou.

— O senhor é muito bonzinho, professor Snape. Obrigada!

— Não é questão de bondade — ele falou, tentando firmemente demonstrar indiferença às palavras dela. Não era mesmo por bondade. Não o faria por qualquer um, apenas por uns poucos dignos de sua preocupação. — Acontece que a senhorita me obrigou a fazer isso quando depositou em mim informações que ninguém mais tem. Tornou-se minha responsabilidade até amanhã. Parabéns, senhorita Ridley.

Claro que Gillian percebera que Snape estava sendo sarcástico... de novo... mas não estava preocupada com isso agora. Ao contrário, estava feliz.

— Nós vamos dormir na mesma cama? — ela perguntou de forma inocente como se indagasse algo do tipo "onde fica o banheiro?".

Snape engasgou com a própria saliva ao ouvir tal pergunta. Sentiu estremecer-se inteiro, desde a ponta dos dedos dos pés até o último fio de seus cabelos. Mas o pior e mais humilhante: fora pego de uma forma tão completamente surpreendente que perdera sua magnânima postura ao precisar tomar fôlego várias vezes antes de liberar a garganta. E tudo isso sob as vistas dela.

Quando enfim conseguiu recompor-se e olhou-a, Gillian tremeu nas bases. Snape claramente exaltava a deliberada raiva que acabara de assolá-lo, lançando-lhe um olhar tomado de fúria.

— O que disse, senhorita Ridley? — com um tom de voz até comedido demais se comparado ao olhar assassino em sua face.

— Nada. Eu não disse nada — respondeu ela perdendo todo e qualquer indício do que antes tratara-se de um agradável sorriso.

Snape continuou olhando-a fixa e silenciosamente. Todavia, após intermináveis segundos, o desafio visual cessou com um professor de poções bastante satisfeito ao concluir que finalmente conseguira perturbar o espírito daquela grifinória teimosa quando esta desviara os olhos contrafeita. Satisfeito, mas não o bastante para deixar que ela notasse, Snape amenizou cuidadosamente a fúria que tomara conta há pouco de seu negro olhar.

— Venha! — ele disse em seguida.

Ela o seguiu silenciosa. Snape conseguira mesmo acanhá-la.

— Aqui! Você dormirá aqui esta noite! — exclamou, apontando para a própria cama.

— E o senhor, professor? Onde ficará? — perguntou num sussurro sem olhá-lo. Sinal de que ainda não havia se recuperado.

"Ora, mas não foi a própria senhorita quem sugeriu em forma de pergunta que nós ficássemos na mesma cama?", Snape não pôde evitar tal pensamento vingativo e sentiu mesmo vontade de dizê-lo, imaginando que tipo de expressão surgiria no rosto dela, se ele realmente o fizesse.

— Eu ficarei na sala de poções — respondeu polido, ao contrário de sua vontade.

— Não pode! Se já não consegue dormir bem em sua própria cama, imagina em outro lugar! Não! Eu não aceito!

"Em que posição ela pensa que está para achar que pode aceitar ou deixar de aceitar uma decisão minha?".

— Sua tola! — falou com segurança. — Eu posso acabar com esta insônia a hora que eu quiser! Uma de minhas mais simples poções consegue fazer isso num piscar de olhos!

— Se é assim, por que não a tomou antes? — voltando a encará-lo.

"Droga!", pensou Snape, sentindo aqueles olhos claros novamente sobre ele. "Ela se recupera rápido!".

— Isso definitivamente não é da sua conta, senhorita Ridley!

— Então, com todo o respeito, onde eu passo minhas noites também não é da sua conta, professor Snape! E não vou aceitar ficar aqui para atrapalhar o senhor! Vou embora, depois nos falamos! — dizendo isso, partiu velozmente em direção à porta.

— Ah, mas não vai! Petrificus Totalus! — Snape acabava de lançar em Gillian o feitiço de paralisia do corpo para que ela não se movesse. — Se prometer não me desobedecer mais, retiro o feitiço! — disse ao se aproximar mais dela.

Porém para o completo espanto do professor de poções, Gillian virou-se para ele e sorriu.

— Tudo bem, eu vou obedecer — disse tranqüila enquanto voltava para a cama como se nunca tivesse sido atingida pelo ‘Petrificus Totalus’ e deixando para trás um professor de poções muito intrigado, tentando imaginar que tipo de imunidade teria sido aquela.


*****


Snape dormia numa poltrona enorme na sala de poções. Na verdade dormir não era bem o termo. Ele apenas cochilava por breves momentos sendo despertado a todo instante por qualquer barulhinho, por mínimo que fosse.

Por causa dessa sua situação foi que percebeu com clareza, num determinado momento da noite, que não estava sozinho. Porém resolveu permanecer como se ainda dormisse só para ver o que realmente aquela garota poderia estar querendo dele.

Gillian aproximou-se da poltrona e agachou-se junto a ela, aos pés de Snape. E, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, deitou suavemente a cabeça no colo do professor. Snape teve que prender a respiração, tentando acalmar a todo custo o coração que dera um salto demasiado inconseqüente dentro do peito ou entregaria que estava acordado.

Ainda de forma suave como se para não acordá-lo, Gillian pegou as mãos do professor e tocou os lábios várias vezes e gentilmente em cada palma, resultando em frágeis beijos, quase que simbólicos. Snape fez que se mexia durante o sono para que ela parasse com aquilo ou ele mesmo teria que pará-la, pois já não estava suportando as sensações causadas por aqueles tão delicados, mas ao mesmo tempo atrevidos toques em sua pele. Como previsto, o movimento "involuntário" de Snape a fez recuar um pouco.

— E você nem faz idéia do quanto é importante para mim — ele ouviu claramente a garota sussurrar essa frase e ficou atento esperando que ela dissesse algo realmente relevante, mas ela agora se calara.

E acabava de descobrir porque ela se calara ao senti-la bem próxima de seu rosto. Sentiu a respiração compassada dela em seu pescoço e já estava prestes a empurrá-la para longe quando sentiu uma leve pressão em seus lábios. De novo. Aquela sensação de novo. E mais uma vez estava sem ação, só que agora estava com os olhos fechados e assim eles iriam continuar. Não, ele não sabia que ela tinha feito aquilo! Ele estava dormindo! Não tinha como recriminá-la ou tirar pontos de Grifinória! Ele não estava dormindo? Quem poderia contestar aquilo se estivesse dormindo? Junto a esses pensamentos não muito corretos, veio um outro muito mais errado, se fosse para comparar. Um "eu a quero!" seguido de um "devo estar ficando louco!". E foi seu último pensamento ainda com resquícios de sanidade antes de erguer uma das mãos para dessa vez ele segurar a nuca de quem o beijava e forçar, mas sem rispidez, a língua por entre os lábios já semi-abertos de Gillian que não apresentou qualquer resistência, deixando-se beijar e beijando com voracidade o professor de poções de Hogwarts, Severus Snape. Gillian também parecia meio louca naquele momento, alternando entre boca, rosto e pescoço de Snape, como se não soubesse em que ponto parar, enfiando as mãos por entre os cabelos dele, ora tocando-os com gentileza, ora puxando-os fortemente entre os dedos. Isso tudo estava deixando Snape ainda mais perturbado, num misto de dúvida, carência, desafio, medo, desejo, receio e volúpia. Desgraçadamente tinha que admitir.... Estava envolvido! Na maioria das vezes deixava esse tipo de desejo trancafiado em algum lugar perdido de sua alma, mas agora... agora, por algum motivo, este havia achado o caminho até sua mente e tentava dominá-la sob os muito pecaminosos, mas ainda válidos argumentos de que ele, no final das contas, não passava de um homem, um mero e simples homem.

Inicialmente Gillian havia apoiado os joelhos nas bordas da poltrona para se aproximar do rosto de Snape, mas agora ela já ganhava mais espaço e apoio sobre o próprio corpo dele que em nada reclamava de tão íntimo contato.

— Eu amo você, Severus. Eu amo tanto! — Gillian sussurrava entre os incessantes beijos. — Amo você! Amo muito! Severus, eu o amo! — e Snape ouvia incrédulo aquelas entrecortadas declarações de amor, sem compreender o porquê dela dizer aquelas coisas, sem poder nem mesmo considerar por um segundo que fossem verdade.

— Por que você está fazendo isso comigo? — foi a única coisa que Snape conseguiu falar enquanto vivia aquele louco momento. — Não é justo o que está fazendo!

— Não me fale de justiça agora. Nada é justo além do amor! E mesmo ele tem sua própria forma de justiça! Acha que o modo como você sempre me tratou fora justo? Sempre me tratou com desprezo e indiferença! Por sua causa eu... — e ela parou.

Snape também parou, desviando a boca da dela e afastando-se um pouco para ter algum espaço.

— Por minha causa você fez o que, Gillian? — ele a olhou indagativo e surpreendido consigo mesmo por tê-la chamado pelo primeiro nome. Será que poderia sentir-se no direito de tratá-la assim? Mas o que o preocupava mais no momento não era isso. "Por sua causa eu...". O quê? O que ela havia feito por causa dele? Então tinha a ver com ele o seu afastamento de Hogwarts? Como? Ele não fazia idéia! O cenho de Snape encontrava-se totalmente franzido enquanto essa confusão de pensamentos assolava sua mente.



continua...

Postado por @FromHogwarts terça-feira, 26 de outubro de 2010

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